Clube de Leitura - O Jogador
domingo, 17 de julho de 2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
La baie des anges no IFP
Uma sugestão da Nádia Nogueira:
Dia 14 de Fevereiro, segunda, às 19h, 'La Baie des Anges' de Jacques Demy, no Instituto Franco-Português.
Dia 14 de Fevereiro, segunda, às 19h, 'La Baie des Anges' de Jacques Demy, no Instituto Franco-Português.
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Outros 'Dostoiévskis'
Quinta, dia 6, às 19h, no Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian, conferência por Paulo Ferreira de Castro:
Da casa dos mortos, Entre Dostoevski e Janácek, uma obra-prima a descobrir
detalhes em: http://www.gulbenkian.pt/index.php?object=160&article_id=2855&langId=1
*Uma sugestão de Luís Jerónimo
Da casa dos mortos, Entre Dostoevski e Janácek, uma obra-prima a descobrir
detalhes em: http://www.gulbenkian.pt/index.php?object=160&article_id=2855&langId=1
*Uma sugestão de Luís Jerónimo
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
No Capítulo XI dos Pequenos Burgueses
(...)
Exemplos da jogada real: o álcool, o amor, o próprio jogo. Também se compram ou se vendem, é verdade. As coisas estão ainda longe da pureza, e daí a dificuldade de distinguir a essência de cada jogada. Mas agora a alma aparece entre a ganga, assume o seu papel, submerge tudo o resto. Álcool, amor e jogo representam por um lado a tentação, por outro o verdadeiro sabor da vida. Fruí-los sem cair em pecado é o trabalho da alma, que inicia então um jogo bastante delicado e procura depurar o sensualismo, o erotismo, afastar cautelosamente certos tabus, não renunciar a nenhum prazer da cama ou da mesa, purificando-os com a inocência sábia: irmos mais fundo na nossa natureza, por amor dela e não de nós, bebendo, amando, jogando, para cumprir a vontade de Deus, que nos manda transfigurar através da vida, palpitar, ser felizes, desde que afastemos a malícia e o gozo egoísta. Tornar o pecado impossível pelo exercício inteligente do pecado. Claro que arriscamos muito mais que patacos. Se cairmos, caímos duma altura medonha, sem salvação possível. (...)
Considerações de D. Álvaro, uma das personagens deste romance de Carlos de Oliveira, sobre os vícios e a vida.
Exemplos da jogada real: o álcool, o amor, o próprio jogo. Também se compram ou se vendem, é verdade. As coisas estão ainda longe da pureza, e daí a dificuldade de distinguir a essência de cada jogada. Mas agora a alma aparece entre a ganga, assume o seu papel, submerge tudo o resto. Álcool, amor e jogo representam por um lado a tentação, por outro o verdadeiro sabor da vida. Fruí-los sem cair em pecado é o trabalho da alma, que inicia então um jogo bastante delicado e procura depurar o sensualismo, o erotismo, afastar cautelosamente certos tabus, não renunciar a nenhum prazer da cama ou da mesa, purificando-os com a inocência sábia: irmos mais fundo na nossa natureza, por amor dela e não de nós, bebendo, amando, jogando, para cumprir a vontade de Deus, que nos manda transfigurar através da vida, palpitar, ser felizes, desde que afastemos a malícia e o gozo egoísta. Tornar o pecado impossível pelo exercício inteligente do pecado. Claro que arriscamos muito mais que patacos. Se cairmos, caímos duma altura medonha, sem salvação possível. (...)
Considerações de D. Álvaro, uma das personagens deste romance de Carlos de Oliveira, sobre os vícios e a vida.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
The woman with the 5 elephants
Uma sugestão da Emília Costa a propósito de Dostoiévski e de tradução.
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